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Navegare

by Lattere

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1.
Implodir 02:05
2.
Não há caminho tão longo que não valha a pena um passo a mais. Olhos fechados. Coragem. Inspiração. Um mergulho mais fundo... Sobre se sentir pleno ao conquistar (Zona de conforto) A libido inconsciente ao desejar aquilo que convém. Sobre se acomodar e evitar (Zona de confronto) Optar por águas lentas, sob o pretexto entorpecente de se sentir bem. Quero encontrar pontos de discordância mesmo em minha harmonia. Não saber ao certo onde ir, mas com a certeza de ainda ir além... O que pode ser um ponto de partida Pode ao mesmo tempo ser também um destino. Mas antes de tudo é sempre (sempre) um meio. Não há inquietude maior que o desejo de se transformar. Quebrar ilusões sobre nós. Criar alicerces ao redor! Retornar / Reverter Transformar / Transcender Enfrentar / Entender Retornar / Reverter Transformar / Transcender Inflamar / e assim arder (Sobre escolher ser outro e ainda assim ser coerente. Não necessitar estar sobre ninguém. Sobre acreditar, mas não só acreditar... A metamorfose divide, agride, liberta.)
3.
Verneinung 03:29
O chão que durmo é duro frio e aconchegante O ar carregado pesa nos pulmões e eu me sinto bem Acorrentados sempre juntos, Eu e meus irmãos não temos do que reclamar. A caverna é o mundo! Distorções, sombras e sons. Existir é contemplar! O não é possível! Claro e inconcebível. Está escrito no que eu não quero dizer. Contagiosas! As mentiras que invadem minha casa. O filho que retorna traz consigo um brilho difícil de reverter. E afirma que há luzes e cores e formas e flores... E possibilidades. Eu prefiro vê-lo morto antes que a doença da dúvida se espalhe. No estado errado Está tudo fadado a ser A superfície que se pode ver. Desnecessário abrir os olhos Se apesar da escuridão, não se pretende enxergar. Assim como não é preciso abri-los Para mesmo na completa ausência de luz, observar o infinito
4.
Sim, Raskólnikov está perdido em si mesmo Estranha é a sensação de ser a outra A outra coisa um tanto à margem do correto Sucessão de eventos atormentando pensamentos As versões das verdades Vantagens, vertigens e alguma transitoriedade Outras possibilidades De ser e transcender e transformar as próprias vontades Mapas descritos Escritos sem iguais Os infinitos Caminhos em busca de paz Sim, a travessia pode ser o que se anseia Superar o vício de respostas por respostas Te faz pensar sobre a absorta liberdade Espinhos das escolhas em flores de responsabilidade A procura por si mesmo em meio a tantas vicinais Olhos nos olhos. No espelho, decifrando os sinais Conhecer! Com consciência escolher novos ideais Olhos fechados. Enfrentando conceitos atemporais. Mapas descritos Escritos sem iguais Os infinitos Caminhos em busca de paz
5.
Mãos feridas, Corações ao alto. O rude afago do asfalto Ornamento da vitória. Ter ciência desse palco onde as batalhas são travadas. Sustentar toda beleza com peso e distorção! Cada migalha é parte da trajetória! Não se identifica uma expressão Na face já cansada da contenda. Nas feições do triunfante um rosto que é o seu Mãos cruzadas, Corações fechados. Em soldados sequelados Há uma dor em cada glória Não lutar e não morrer, pra acumular meses vão. Entender toda a beleza, com o peso de enfrentar. Na memória, uma vontade reprimida de voltar e dizer sim Compartilhar. Sentir. Sucumbir... E se encontrar! Não se identifica uma expressão Na face já cansada da contenda. Nas feições do derrotado o rosto que também é o seu não mais sorri. A lenda há de prevalecer Na versão de quem vencer
6.
Depois de crenças desvalorizadas Demolição da suposta moral Asas são cinzas. Não existem mais chamas... E eis que surge o homem. Desconstruir o que é a própria imagem E planejar o caos no próprio peito. Força da desordem na entropia do EU. Se não existe mais nada, não existem limites. O redentor não vem de fora. O redentor não vem de fora. A figura talvez seja um mito. O redentor não vem de fora. Atenuar questões internas E só assim atuar fora da caverna. Mudar o mundo e não se transformar É ser amanhã o que vão derrubar Com tanto potencial acumulado. Impulsos e informações não compreendidas. A forma se inflama e antes de ser consumida Reflete alguns segundos do que poderia arder. Suportar Superar Surpreender Nem sempre é rigorosa e lógica A destituição que permite o ascender Ou se mesmo desiguais, as lendas Destacam-se entre ideias infinitas. Distantes os mares a serem navegados Mas resultam do oceano já deixado para trás “Tão somente um fragmento de homem Um fragmento de mim. O fantasma das minhas próprias cinzas, minha própria chama, de outro mundo não veio Eu que sofria, me dominei, inventei pra mim uma outra chama. Levei minhas cinzas às montanhas. E vede! O fantasma se ausentou!” Adaptado de Assim falou Zaratustra - F. Nietsche

about

Um novo desafio às vezes tem o poder de catalisar diferentes sensações, situações e mesmo sentimentos em energia. Talvez na forma mais orgânica e pura. E afinal a música não tem a energia como essência?
Assim foi desenvolvido o Lattere. Não como algo que simplesmente surgiu, mas como parte de um planejamento de escolher e participar de sua própria transformação. Uma Consequência da direção natural que as coisas vinham tomando. Com a consciência de que o resultado final nem sempre é igual
ao previsto, mas com a vontade de viver e curtir todas as possibilidades que a mudança traz.
Junto ao projeto da banda veio o do disco. Um EP conceitual que de certa forma representasse todo o processo atual de metamorfose, mas que ainda assim não estivesse limitado a apenas uma interpretação. Momentos peculiares são expressos de tal maneira que se adequam também à questões comuns.
Cada música concebe uma fase do processo, mas com um sentido próprio que funciona também de forma independente. Há muito de nós em todos os detalhes, mas no fim das contas o trabalho não é o reflexo específico de ninguém.
É com orgulho, e com uma imensa vontade de compartilhar a energia que sentimos ao compor e tocar essas músicas, que apresentamos nosso EP
Navegare.

credits

released September 3, 2016

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about

Lattere Goiânia, Brazil

"Não há inquietude maior que o desejo de se transformar."
Assim, nos reinventamos a cada dia vivido.
Como um Navio, cada dia em um porto...

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